sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Êxodo Rural e Reflexões

     Quem nunca teve uma aula de geografia conceituando os tipos de migrações existentes e citando como uma das maiores influências deste processo é o trabalho? Um exemplo, o qual acabamos por vê-la ao longo de diversas fases da história da humanidade é o êxodo rural. Mas devem estar se perguntando, o que isso tem a ver com sociologia afinal?


     O êxodo rural trata da migração ou deslocamento de trabalhadores rurais em direção aos centros urbanos. No Brasil, esse fenômeno teve seu ápice na década de 60, no governo de JK (Juscelino Kubitschek) com a abertura econômica para capital internacional e a instalação de grandes multinacionais e montadoras na região Sudeste do país. Muitos trabalhadores do Norte e Nordeste também migraram em peso para a região central do Brasil na época da construção de Brasília, em busca de empregos na área da construção civil.
    Todos estes trabalhadores saíram de suas cidades em direção aos centros urbanos com um sonho de melhorar de vida e até de enriquecer, com o vislumbre das grandes oportunidades que tais centro pareciam oferecer. No entanto, não foi o que ocorreu na maior parte, pois quase sempre essas perspectivas eram frustadas pela dura realidade que se apresentava.
     Desta forma, uma das grandes consequências do êxodo rural, são os problemas sociais resultantes do mesmo. Convido vocês, leitores, que leiam a letra a seguir de maneira crítica e reflitam como a exclusão social está diretamente atrelada a tudo o que foi dito.


    Como citado, um exemplo da história contada na letra da música foi a construção de Brasília, com um número extremamente alto de migrantes que deslocou-se para a região central do país e, após a "vinda dos verdadeiros habitantes" tais trabalhadores foram sendo "empurrados" para as periferias da capital federal, fazendo surgir cidades que não estavam fora do planejamento urbano, hoje chamadas cidades-satélites. 
   O crescimento desenfreado da população urbana causou o inchaço das cidades, deixando os trabalhadores amontoados nos morros, cortiços e com isso deu-se o surgimento de inúmeras favelas em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte entre outras. O grande salto no número de habitantes nas áreas carentes fez aumentar a violência e, desempregados, muitos viram como opção o trabalho informal (como vendedores ambulantes).     
    Os problemas causados pelo crescimento desenfreado e falta de estrutura urbana para receber tal contingente de migrantes são vistos até os dias de hoje, na desigualdade social, violência e cidades com um grande número de favelas.
   
    Para além do êxodo rural, uma das grandes problemáticas atuais é a exclusão social que muitos brasileiros enfrentam. Seja através do acesso limitado   a certos espaços (como citado na música) e quando impedida de participar plenamente na vida econômica, social e civil de modo que não usufrua de um nível de vida considerado aceitável pela sociedade em que vive.

"A exclusão social pode, portanto, ser definida como uma combinação de falta de meios econômicos, de isolamento social e de acesso limitado aos direitos sociais e civis; trata-se de um conceito relativo dentro de qualquer sociedade particular e representa uma acumulação progressiva de factores sociais e econômicos ao longo do tempo." 

"Esta formulação permite ainda estabelecer a relação entre a exclusão social, entendida desta forma abrangente, e a pobreza, que é basicamente a privação de recursos (exprimindo-se nomeadamente ao nível da exclusão social do fazer, do criar, do saber e/ou do ter), ou seja uma das dimensões daquela." 

  • Professores o debate iniciado permite o diálogo com outras matérias de maneira mais direta. Podem ainda ser melhor abordado questões como a desigualdade social, pobreza, sistema de saúde, a marginalização, violência, entre tantos outros que refletem a realidade e disparidades presentes nos grandes centros

fonte: http://exclusaosocialap12b.blogspot.com.br/ 

Gabriel, o Pensador - Racismo é burrice





        Racismo é burrice

A musica, Racismo é burrice, pode ser usada como ponto de partida com os alunos para que eles reflitam sobre a descriminação e o preconceito.





  Outro material que pode ser usado para reflexão é o poema "Sou como tu...", criado pela Catarina Araújo de 13 anos, ganhador do primeira lugar no Concurso Nacional de Poesia/Conto contra o racismo, em sua categoria. 


  "Martin Luther King e Nelson Mandela são duas referencias maiores na luta da igualdade contra o racismo. No entanto, este combate não se faz apenas com referências. Faz-se diariamente e esta dependente da iniciativa de cada um de nós, O racismo só existe quando a sociedade permite, quando se tem uma atitude passiva perante a desigualdade e a diferença." 
   Mais poesias e contos estão disponíveis pelo link: http://www.acidi.gov.pt/_cfn/532b149cb464c/live/39+Poemas+e+Contos+Contra+o+Racismo


  • Professores o debate iniciado permite o diálogo com outras matérias de maneira mais direta. Podem ainda ser melhor abordado questões como a desigualdade social, pobreza, ações afirmativas (cotas), a marginalização, violência, padrões de beleza entre tantos outros que refletem a realidade e disparidades presentes nos grandes centros



  • quarta-feira, 26 de novembro de 2014

    Quadrinhos ácidos

      O cartunista brasileiro Pedro Leite é dono de uma página no facebook denominada "Quadrinhos ácidos", onde toda semana são lançados quadrinhos que contém reflexões sobre a sociedade de um jeito bem humorado. 
      A página está disponível pelo link: https://www.facebook.com/QuadrinhosAcidos?fref=ts
      
      Esses quadrinhos são uma excelente forma de estudar a sociologia da sociedade contemporânea, e através deles é possível elencar uma série de temas que não estão tão explícitos. 


     Atualmente encontram-se na televisão uma série de jornais sensacionalistas, esses jornais se caracterizam por apresentar assuntos e histórias de forma exagerada, ocultando fatos, criando polêmicas desnecessárias, lidando de forma insensível com os atores da história, a fim de obter a audiência popular.  
      Em virtude desses aspectos devemos obter uma postura crítica em relação a esses jornais, buscar saber como realmente aconteceram as coisas, e saber que a história ali contada é apenas uma versão dos fatos. 

      Vivemos em uma sociedade de consumo onde somos constantemente submetidos a propagandas de produtos que parecem ser fundamentais para nossa felicidade e realização pessoal, mas será que são realmente necessários?
      Na maioria das vezes não, são desejos criados pela própria sociedade e que quando não são realizados ou satisfeitos geram frustração e até exclusão social. 
       Então antes de pensar em qual será seu próximo celular, reflita se é realmente necessário trocá-lo, ou se você não esta sendo submetido a um padrão social que criaram para você.   
       Essa mesma situação é representada também pelos dois quadrinhos abaixo. 

      A sociedade de consumo nos leva a comprar o tempo todo coisas que não precisamos, como por exemplo vários pares de tênis e peças de roupa que estão na moda. Além disso, compramos coisas novas muitas vezes por apresentarem inovações tecnológicas que em um primeiro momento parecem ser uma revolução na nossa vida, mas que na verdade não são assim. 
       Outro fator interessante a se pensar é para onde vão as coisas que são descartadas. O consumismo leva a uma grande produção de lixo, o que gera um grande problema ambiental. 


     
      O preconceito velado é essa forma de preconceito onde as pessoas o possuem mas o negam.
    Sobre a industria da beleza é possível encontrar mais reflexões aqui mesmo, no blog, através do link: http://sociologiainterativaufv.blogspot.com.br/2014/11/padroes-de-beleza-um-ideal-inalcancavel.html 

    MENINAS Super-Poderosas, inversão de papeis em Townsville



     Você já parou pra pensar quantas super-heroínas existem? E como são essas mulheres? Normalmente são mais “masculinizadas”, são fortes, praticam várias lutas, e usam roupas extremamente sexy, além de algumas serem versões femininas de super heróis famosos, como a batgirl ou a supergirl. Mas dentro deste quadro, podemos destacar as meninas super-poderosas que combatem as forças do mal sendo mais “femininas” e delicadas.

      Esse desenho aborda a questão e papeis dos gêneros de modo extremamente moderno, considerando que foi feita nos anos 90, a começar pela família composta apenas pelo pai e as meninas, sendo este o responsável pelas ditas tarefas da mãe, como cozinhar, limpar a casa e também pelas do “pai” como trabalhar fora e levar o sustento da família. “Em um episódio, quando um cara grande e vestido como um super-herói tentou ensiná-las sobre os papéis de gênero, elas deram show. “Existem algumas funções desempenhadas só por homens ou por mulheres, certo? Peguem a sua família como exemplo. Quem trabalha fora e sustenta a casa?”, perguntou-lhes o homem. “Nosso pai”, responderam. “Exato! E quem cozinha?”. “O pai”. “Quem lava as roupas? Quem lava a louça? Quem faz bolo?”. “O pai”, responderam repetidamente.” (Fonte: http://hypescience.com/estudos-de-genero/).



    Além disso, é possível destacar na serie uma inversão de papeis, os homens são ditos como o sexo frágil, eles dependem da ajuda das meninas para tarefas banais, como conseguir abrir a porta do banheiro, alcançar o papel higiênico ou o controle remoto e principalmente, abrir potes de picles.


    • Professores a partir do debate iniciado outras questões podem ser levantadas como a conjectura das novas famílias, sexismo, diferenças entre os gêneros criadas socialmente e que são diferentes de cultura para cultura.  


    Gênero e sexualidade: Os Simpsons e o sexismo

         Considerando que sexismo são formas de comportamento e ideologias atribuídas a determinados indivíduos levando apenas em conta o sexo destes, trata-se de uma forma de discriminação, que conduz à subalternização, à marginalização ou mesmo à exclusão de pessoas ou grupos justificados por ser masculino ou feminino.

         Essa situação fica notável no terceiro episódio “Please Homer, Don't Hammer 'Em” da décima oitava temporada dos Simpsons, onde a protagonista e mãe de família Marge Simpson descobre que possui o talento para marcenaria, entretanto por ser mulher não era contratada por nenhum cidadão da cidade, pois, segundo eles mulheres não podem ser ”marceneiras” ou “carpinteiras”.


         Dessa forma, Homer, seu marido, passa a fingir que é o responsável pelo serviço, enquanto Marge trabalha escondida. No final isso leva a uma grande confusão, pois Homer é chamado pessoalmente para concertar a antiga montanha-russa da cidade.

         Esse quadro não é distante da nossa realidade, tanto que essas profissões na língua portuguesa não existem para o gênero feminino. Além disso, é comum percebermos o espanto das pessoas ao verem uma mulher dirigindo um ônibus ou exercendo a profissão de mecânica. Assim como o contrário, quantos homens você já viu dando aula no jardim de infância?


         Isso acontece pois, nossa sociedade tende a definir estereótipos e papeis para os sexos, separando “o que é de menino e de menina”. Devemos levar em consideração que estes papeis não são fixos, que homens e mulheres são seres dotados de singularidade e não podem ser enquadrados em nenhuma forma de estereótipo estanque.

    • Professores a partir do debate iniciado outras questões podem ser levantadas como o preconceito e bulliyng com aqueles que se vestem e agem de forma diferente do que é imposto pela sociedade, orientação sexual, machismo, feminismo e misandria.  

    segunda-feira, 24 de novembro de 2014

    Padrões de beleza, um ideal inalcançável

    Salão de Beleza – Zeca Baleiro





      Vemos todos dias através das mídias um atual padrão de beleza: corpos magros e definidos, cabelo liso. Devemos ter em mente que este padrão, é uma construção social imposta por um determinado grupo e que exclui e faz com que muitas pessoas sofram. Muitas vezes não percebemos como as mercadorias podem conter, de forma explícita ou não, padrões de beleza e comportamento aos quais buscamos nos adequar.

       Um dos maiores exemplos é a Barbie, imortalizada como padrão feminino. E como! Um dos brinquedos mais populares desde sua criação transformou-se em ícone cultural. As crianças, principalmente as meninas, desde muito novas tem contato com a boneca que promove uma imagem corporal irrealista. A medida da sua cintura, por exemplo, é excessivamente fina, tendo sido finalmente alargada em 1997. A pele clara e os cabelos loiros também deram origem a muitos protestos, por promover um tipo étnico amplamente minoritário.


       A Barbie é apenas um dos vários exemplos presentes na sociedade que representam padrões de beleza submetendo as pessoas a despender horas e recursos em uma busca por uma imagem perfeita que é inalcançável.

       Percebe-se como essa busca pela beleza reflete no nosso dia-a-dia com a presença de inúmeros salões de beleza espalhados pelas cidades e toneladas de comerciais em todas as camadas da vida social, mostrando novos produtos que parecem ser soluções dos problemas (como se fossem!) para atingir esse ideal.


      O corpo tem se tornado uma das maiores formas de expressão da identidade de um sujeito por isso temos nos preocupado tanto com a própria aparência que acabamos deixando de lado a criticidade a respeito destas questões.



      Outro material que pode ser utilizado para trabalhar esse tema é o documentário intitulado "Imagine uma menina com cabelo de Brasil' de Alexandre Besort, 2010. As personagens possuem cabelos conforme os mapas dos países, mas a que possui o cabelo Brasil sofre discriminação das outras meninas, pois ela é a unica que não tem o cabelo liso. Então ela passa a travar uma luta pessoal para se enquadrar nos padrões, até que surge a entrada de duas novas personagens e levam ao desfecho da história. 
    Curta disponível em: http://portacurtas.org.br/curtanaescola/filme/?name=imagine_uma_menina_com_cabelos_de_brasil 


    •   Professor a partir do debate iniciado outras questões podem ser levantadas como distúrbios alimentares, excessos de cirurgias plásticas e de suplementação, uso de esteroides, consumismo e aceitação pessoal. 

    domingo, 23 de novembro de 2014

    Classes sociais e o xibom bombom

    Quem se lembra de ter dançado xibom bombom no carnaval? Você já parou pra pensar no que realmente essa música tem a dizer?

    Xibom Bombom - As meninas



        A música reflete a estratificação social e a dificuldade da permeabilidade entre estas e como muitas vezes elas são estagnadas devido a muitos fatores estruturais e sociais determinantes, como o (não) acesso a uma boa educação que refletirá nas possibilidades futuras de atuação e ascensão profissional.
      
     
         Nesse sentido, os conceitos de estratificação social e classe social remetem as desigualdades sociais existentes na sociedade, tanto entre indivíduos, como entre grupos. Normalmente o conceito de estratificação social é relacionado à questão da distribuição da riqueza ou da propriedade privada.



        Em suma, as desigualdades se evidenciam no contrate entre riqueza e pobreza, isto leva a uma sociedade com oportunidades distintas, o acesso ao lazer, ao estudo dentre outros, depende da posição que ocupam dentro deste esquema.



    • Professores o debate iniciado permite o diálogo com outras matérias de maneira mais direta. Podem ainda ser melhor abordado questões como a acesso ao sistema de saúde e educação publicas de qualidade, a marginalização, violência, distribuição de renda, territorialização dos espaços urbanos entre tantos outros que refletem a realidade e disparidades presentes nos grandes centros
    • Bullying


          Considera-se bullying como uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

          O curta “A peste da Janice”, de Rafael Figueiredo, mostra um típico caso de bullying, do qual uma garota nova na escola, filha de uma faxineira, encontra dificuldades para se inserir no grupo. Tudo começa no recreio, quando Janice tenta se aproximar de uma menina e sem querer esbarra nela, logo em seguida esta passa a gritar “a Janice encostou em mim, vou pegar a peste da Janice” e assim todas as outras crianças começam a correr, gritar e dar risadas. A brincadeira permanece para dentro da sala de aula.




          Porém, ao longo da trama, Janice faz amizade com uma colega da turma, Virginia. O curta termina deixando em aberto se a brincadeira irá se propagar, quando Virginia deixa cair a régua ao chão e Janice a pega afim de entrega-lá, configurando uma situação onde Virginia devera tomar uma decisão.



      Curta disponível em: http://portacurtas.org.br/curtanaescola/filme/?name=a_peste_da_janice

        Além desse curta, outro pode ser usado, feito por Jair Giacomini, 2006, "Leonel Pé-de-vento" é uma animação que conta a história de um menino que sofre da doença conhecida popularmente como pé-de-vento, essa doença faz com que a gravidade só funcione acima de cinco metros  do solo, de forma que Leonel vive voando pelo ar, porém, a população da cidade o discrimina, e ele sofre bullying por parte dos outros meninos mais novos. Entretanto, uma menina aparece e muda o desfecho da história. 

        
      Curta disponível em: http://portacurtas.org.br/curtanaescola/filme/?name=leonel_pedevento



       Glee é uma famosa e premiada série de televisão criada por Ryan Murphy para a Fox Broadcasting Company, que mistura música, drama, humor e crítica social. A série mostra o dia a dia de um colégio, o William McKinley High School, onde o bullying permeia entre os alunos. 
      O professor de espanhol, William March Schuester (Matthew Morrison), trás ao coral da escola uma ‘’nova direção’’, propondo a participação deste na competição estadual, mas para isso ele terá que lidar com a direção da escola, que não apoia a atividade por não ser um esporte, retirando sua importância e, principalmente, da visão dos alunos perante o coral e seus membros, ponto justamente que transparece o bullying. 


       Para iniciar seu trabalho, William aceita trabalhar na detenção do colégio de graça para conseguir o uso do auditório para o coral. Em seguida, após perceber que o numero de inscrições foram poucas, ele tem a ideia de trazer alunos “populares” do colégio para o grupo e, com isso, atrair novos integrantes. Assim, ele conversa com a treinadora das lideres de torcida, Sue Sylvester (Jane Lynch), que não o apoia, e com o treinador do time de futebol, Ken Tanaka (Patrick Gallagher) que permite que ele fale com os atletas. Porém, o treinador muda de ideia, logo que descobre que seu quarterback, Finn Hudson (Cory Monteith), está participando do grupo, após o professor William ter escutado ele cantando no chuveiro e ter planejado uma “cena do crime” para que ele fosse obrigado a participar do coral, já que, apesar do talento, ele não se inscreveu, e para não ser expulso do colégio e perder as oportunidades universitárias ao fim do ensino médio. 
       Os participantes do coral já eram vitimas de bullying, não apenas por fazer parte deste, mas por questões pessoais. Mas a entrada de Finn para a equipe é o grande marco, pois ele, juntamente com seu colegas “populares”, eram os praticantes desse bullying e agora, ele sentirá isso na pele e terá que “lutar” contra os próprios parceiros para participar do coral pois, além de ter sido coagido pelo professor, ele se identificou e se dispôs a fazer parte do grupo.

       

       Durante a série, outros temas de preconceito são levantados, como os caso de Uma das protagonistas da série, Rachel Barbra Berry (Lea Michele) que é vitima de bullying por sua excessiva paixão pelas artes, Artie Michael Lee Abrams (Kevin McHale), que é cadeirante, Kurt John Hummel (Chris Colfer), homossexual assumido e Becky (Lauren Potter) que tem síndrome de down e ambos utilizam o coral como uma forma de romper com os preconceitos e conquistar o seu espaço.


      • Professores o debate iniciado permite o diálogo com outras matérias de maneira mais direta. Podem ainda ser melhor abordado questões como a padrões de beleza, violência, distúrbios alimentares, padrões de consumo, racismo tantos outros que refletem a realidade e disparidades presentes nos grandes centros

      terça-feira, 18 de novembro de 2014

      A gênese ...

         O blog é fruto de um projeto realizado para a disciplina de Laboratório de Ensino de Ciências Sociais na Universidade Federal de Viçosa e tem como missão ser um banco de dados para docentes e discentes de Sociologia no Ensino Médio que contenha elementos do cotidiano que a principio são apenas formas de descontração, mas que em um segundo olhar apresentam pertinentes reflexões sobre a sociedade, como séries, músicas e curtas-metragens.
          As temáticas aqui levantadas são baseadas no Conteúdo Básico Comum - CBC de Minas Gerais, que propõe as matérias a serem trabalhadas no curso de Sociologia durante o Ensino Médio. Disponível pelo link:  http://www.educacao.mg.gov.br/images/stories/supletivo/2013/medio/Progr.%20Sociologia%20Mdio%202012.pdf



             As autoras do blog são graduandas em Ciências Sociais  e empolgadas com a ideia de lecionar usando recursos didáticos alternativos. 


      Sejam bem vindos !